--- categories: [] metadata: slide: - slide_value: 0 node_id: 503 event: location: site: title: '' url: https://www.defectivebydesign.org/dayagainstdrm date: start: 2017-07-09 00:00:00.000000000 +01:00 finish: 2017-07-09 00:00:00.000000000 +01:00 map: {} layout: evento title: "#DayagainstDRM - Dia Internacional contra o DRM 2017" created: 1497474040 date: 2017-06-14 aliases: - "/evento/503/" - "/node/503/" --- Fotografia por Paula Simoes Creative Commons BY DRM, Gestão de Restrições Digitais (Digital Restrictions Management) são mecanismos que os fabricantes põem nos produtos e serviços para restringir certas utilizações pelos consumidores. Não conseguir fazer uma cópia de um DVD; não conseguir ler um livro digital em qualquer leitor; não conseguir extrair um excerto de um livro digital ou filme para usar nas aulas; não conseguir imprimir usando tinteiros de outras marcas; ser obrigado a estar online quando se quer jogar um jogo, tudo isto são exemplos de como o DRM nos afecta no dia a dia. Estes mecanismos impedem frequentemente utilizações que seriam legais, e muito comuns, de obras, ferramentas e dispositivos. Na prática, os cidadãos encontram-se assim privados de muitos dos seus direitos, a não ser que contornem o DRM. Nos últimos 13 anos, o acto de contornar o DRM era crime em Portugal, punível com até dois anos de prisão. No dia de 4 de Junho deste ano entrou finalmente em vigor uma alteração à lei que permite aos consumidores neutralizar o DRM para fins legais. Foi um passo importante para devolver aos cidadãos os seus direitos, que está a ser observado com interesse por outros países. Apesar de, em Portugal, agora ser possível contornar o DRM nestas situações, o seu impacto é limitado pelo facto de na maioria de outros países continuar a ser proibido, incluindo todos os outros Estados-Membros da União Europeia. Além disso, está planeada uma expansão da utilização e da protecção legal ao DRM. No final do ano passado, a Comissão Europeia propôs uma alteração à Directiva da Sociedade da Informação que está a ser discutida pelo Parlamento Europeu. Vários deputados europeus submeteram emendas que permitiriam aos cidadãos neutralizar o DRM para fins legais, à semelhança do que foi feito em Portugal. AEL, D3 e FSF, entre outras organizações, juntam-se hoje a nós e milhares de cidadãos, para espalhar a mensagem: “Não ao DRM”. Para além de marcar este dia, há muito a fazer para garantir os direitos dos cidadãos. Por exemplo, é importante contactarmos os nossos representantes no Parlamento Europeu para que eles votem a favor das emendas que melhoram a situação legal. Queres começar já a ajudar o movimento contra o DRM? Partilha este artigo!
* ANSOL – Associação Nacional para o Software Livre [https://ansol.org] * AEL – Associação Ensino Livre [http://ensinolivre.pt] * Associação D3 – Defesa dos Direitos Digitais [https://direitosdigitais.pt/] Defective By Design –  [http://dayagainstdrm.org]