<p>Lisboa, 13 de Abril de 2014 - Tomando conhecimento de uma adjudicação problemática do <ahref="http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED">Infarmed</a> (Autoridade Nacional de Medicamentos e Produtos de Saúde, I. P.) para criação de uma <em>solução mobile de pesquisa de medicamentos</em>, a Associação Nacional para o Software Livre (<ahref="https://ansol.org/">ANSOL</a>) propôs neste Domingo à Autoridade a publicação das aplicações recentemente encomendadas sob licenciamento de Software Livre no mesmo repositório da Agência para a Modernização Administrativa (<ahref="http://www.ama.pt/">AMA</a>) onde já se encontra o software do Cartão do Cidadão, <ahref="http://svn.gov.pt/">http://svn.gov.pt/</a></p><p>«<em>Uma boa decisão da Administração Central foi a criação de um repositório público onde as entidades públicas podem desenvolver colaborativamente o Software Livre que publicam</em>», diz Rui Seabra, o presidente da Direção da ANSOL pois isso «<em>permitiria que voluntários interessados em colmatar as lacunas pudessem participar, reduzindo assim os custos de manutenção e desenvolvimento evolutivo</em>», continua.</p><p>Não existe nenhuma aplicação de livre acesso aos cidadãos que permita a pesquisa de medicamentos, não se tratando de uma área muito procurada por programadores de forma voluntária, pelo que a ANSOL considera que se fossem Software Livre isso permitiria vencer a barreira da existência de um esqueleto funcional e permitiria que pequenas contribuições fossem adicionadas «<em>como por exemplo traduções para outros idiomas para que turistas pudessem recorrer às aplicações ou o tal suporte a invisuais que aparentemente não fez parte da encomenda original do software</em>» acrescenta o presidente.</p><p>A ANSOL relata que na ausência de um contacto por email para a administração da Autoridade, recorreu aos emails gerais, compras públicas e equipa de publicidade constantes na página de contactos «<em>Temos esperança que o Infarmed fale connosco e agarre esta oportunidade rara de sanear uma compra que não correu bem</em>», conclui Rui Seabra</p><p>Para mais informações, consultar a <ahref="https://ansol.org/contato">página de contactos</a> da ANSOL.</p>