Decorrendo no edifício C6 da FCUL às 18 horas do dia 25 de Novembro, trata-se de um encontro pró-digital, pró-Internet e pró-modernidade a propósito da tão contestada proposta de Lei da Cópia Privada (PL/246); a FCUL disponibiliza espaço para um debate sobre o futuro dos conteúdos digitais, a necessária mercantilização de que os consumidores têm estado anos à espera e a re-credibilização de uma indústria que pouco mais tem feito do que antagonizar os seus próprios clientes.
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Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, edifício C6, Anfiteatro 6.1.36
Como Potenciar Velhos Negócios nas Novas Plataformas?
A Internet apresentou-se aos consumidores, nos últimos 15 anos de forma, crescentemente atraente. Desde o início da implantação da banda larga em Portugal temos progressivamente vindo a ter acesso a ofertas de crescente velocidade, fiabilidade e mobilidade. Muito dificilmente alguém dos nossos dias sentirá saudades dos modems de 28kps, do telefone “impedido” pela Internet e do tempo em que WWW significava World Wide Wait.
A maior parte das indústrias percebeu o fenómeno a adaptou-se a tempo. É por isso que na Internet se transaccionam, hoje em dia, quase todo o tipo de mercadorias desde bilhetes de avião a livros (novos e usados), passando por dispositivos electrónicos, software as a service e muitas coisas mais. De facto, o comercio online está perfeitamente estabelecido e permite não só a aquisição dos produtos habituais, que ficaram disponíveis neste novo canal, mas também a aquisição de produtos muito especializados que dificilmente se encontrariam de outra forma em mercados pequenos, como tradicionalmente é o do nosso país.
Há no entanto um subconjunto da indústria que acordou tarde para esta realidade, se é que acordou de facto, e pretende rebater os efeitos colaterais de sua própria inacção - o discurso é o mesmo de há 15 anos - com novos impostos sobre a população, por via da taxação de diversos tipos de dispositivos electrónicos.
A propósito da tão contestada proposta de Lei da Cópia Privada (PL/246), a FCUL disponibiliza espaço para um debate sobre o futuro dos conteúdos digitais, a necessária mercantilização de que os consumidores têm estado anos à espera e a re-credibilização de uma indústria que pouco mais tem feito do que antagonizar os seus próprios clientes.
Trata-se de um encontro pró-digital, pró-Internet e pró-modernidade para o qual está confirmada a presença das seguintes individualidades:
Mário Jorge Silva – professor universitário no IST
Pedro Ramalho Carlos – empreendedor e ex-gestor de operador de comunicações
José Valverde – presidente da AGEFE
Maria João Nogueira – blogger, comunicadora
José Magalhães - deputado
Michael Seufert - deputado
Gustavo Homem – empreendedor e ex-dirigente associativo do sector das TIC
Rui Seabra – presidente da ANSOL
A discussão, moderada por Pedro Veiga (professor catedrático na FCUL), estará centrada nas soluções para um mercado de conteúdos moderno, soluções que permitam a aquisição prática e flexível de conteúdos protegidos por direito de autor, sem onerar dispositivos de armazenamento que em muitos casos alojam apenas dados de trabalho ou simplesmente dado pertencentes ao seu proprietário.
O evento pretende apontar soluções para sustentabilidade do mercado digital compatíveis com o respeito pelos consumidores.
A entrada é livre e apenas limitada pela capacidade do anfiteatro (180 lugares).